sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Sempre me imagino...

caminhando em uma praia deserta,
de areias muito brancas,
mar muito azul.
Uma praia infinita,
assim como é infinito o azul do céu.

A brisa morna de maresia lambe meu rosto
e a água fria toca meus pés.

Não há nada.

Nem música.

Nem ninguém.

Estou completamente só.

Em meu peito sinto a essência do que é vazio,

uma enorme cratera sem fundo,

um abismo negro.

E tudo isso me parece tão natural...

tão simples como querer pouco da vida,

como querer simplesmente sentir.

Olhar e ver apenas o que se está vendo,

poder tocar e sentir sempre,

sentir tudo,

sentir mais.

Na pele o suor dos apaixonados,

nos olhos a luz do ideal,

e a cabeça com um emaranhado tão grande de ideias que não se entende o começo,

nem se sabe o fim.

A solidão me dá a paz que não preciso.

A paz do inerte.

A paz do nada.

Quero a paz da brasa,

ardendo e consumindo,

o silêncio brando da respiração ofegante.

Olhos em meus olhos...

corpo em meu corpo...

e a paz que não existe dentro da paixão.

Mas continuo andando,

meu caminho eterno de solidão ,

vivendo uma vida pouca e vazia que nem entendo porque.

Não preciso continuar,

porém continuo.

Meu destino.

Meus passos.

Só.

Cláudia Marczak

quinta-feira, 22 de outubro de 2009


É estranho..

tentar buscar razão á ilusão..

Mas eu sou assim,

faço do pouco que me ilude uma realidade.

Será certo??

Não sei..

Não quero saber

São os meus momentos,

as minhas vontades!!..

Fecho me novamente no meu mundinho

e faço da minha vida um dia melhor..