O céu me parece distante.
A vida me parece confusa.
Meus versos quase sem nexo,
se perdem na imensidão do espaço.
O mar me parece profundo.
As mãos me parecem cansadas.
É dura a luta absurda,
buscando sempre o nada.
Vendo olhos busco a alma.
Olhando a mão busco o motivo.
Luto contra mim mesma,
na luta procura de um sentido.
A vida me parece errada,
o céu profundo,
o mar distante,
a luta sem sentido.
Olhando almas vejo olhos,
negros e sombrios,
perdidos sem nexo
numa madrugada qualquer
Cláudia Marczak
2 comentários:
"Porém, olhei o brilhozinho no olhar daquela criança e tudo me pareceu claro, tudo me pareceu com sentido!..."
Com um ramo de :-)
bonito poema
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